segunda-feira, 18 de maio de 2009

Paradigma do culminar dos tempos


Dissolver tinta na imaginação
Como uma borboleta: desenhar furacões
Em suas asas magnificamente esculpidas
Transformando o seu vôo na entropia mais apetecida.

O quão belas são as envolventes brisas
De celestais carroseis de fogo
A matar tão raras mentiras
Que se soltam da luz que o sol desenha.

Dos criadores de ensejos e de harmonias perdidas
Desde a tregédia à eterna complacência,
São demasiado desprovidas de vida
Pois foi tão fácil destruir as suas origens.

Qual a maldade do fundamento?
E a virtude da sistemática revolução?
Se o que é de bem sempre permanecerá,
Porque não volta o antigo para nos renovar?



Agora o mundo vomita os restos dos sentimentos
Que outrora se orgulhou de possuir
Já lhe chegou viver pendurado em culturas de sobressalto
A mentira reina! e para ela nunca haverá ruína...

2 comentários:

Márcio Vandré disse...

Engraçado como a idolatria à determinadas coisas têm prazo de validade.
Só o fato de acordamos de mal humor pode tirar o brilho de determinado objeto ou ação que vimos ontem.
É triste, mas é a realidade.
O que é bom é o que nos agrada e ponto final.

Muito obrigado pela visita.
Espero que retorne.

Abraço!

Luna disse...

No fundo o mundo é o reflexo de que cada um de nós faz
Bom domingo