(...) E quanto mais danço mais me apercebo que já não sou eu a gostar, que já não existem quaisquer vinculos emocionais, que a mente já nada de palpável tem neste lugar. O meu corpo reclama mas tão mais depressa é assolado por um reconforto não sei vindo de onde. Sinto-me cansado mas não quero que acabe! Desejo ficar sempre a ouvi-lo! Sempre!
(...)
E no ar começam a apagar-se as vozes, o sentimento torna-se de devoção: aqui começou a escravidão.
(...)
Já no final, o ser tinha sido estudado, só faltava agora prepará-lo.
domingo, 20 de junho de 2010
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Miragem em sucalcos
Quando a memória se atenua
E pisa os lugares consumidos a medo
De onde chega o passeio talhado
Pelos cegos pés que nunca souberam parar a tempo...
Nesse vinculo ficou preso
A sua esperança depositada e desenfreada
Como se não tivesse mais onde se agarrar
A única solução é o embalo do passado...
E se nunca chega o tempo outra vez
Onde tudo precisa de recomeçar
Não há mais memórias a reter
Neste tenebroso presente
Os dias escondem-se de mim
As horas prolongam-se até ao fim
O fim que nunca vem
O fim que é o mais de mim!
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