Quando a memória se atenua
E pisa os lugares consumidos a medo
De onde chega o passeio talhado
Pelos cegos pés que nunca souberam parar a tempo...
Nesse vinculo ficou preso
A sua esperança depositada e desenfreada
Como se não tivesse mais onde se agarrar
A única solução é o embalo do passado...
E se nunca chega o tempo outra vez
Onde tudo precisa de recomeçar
Não há mais memórias a reter
Neste tenebroso presente
Os dias escondem-se de mim
As horas prolongam-se até ao fim
O fim que nunca vem
O fim que é o mais de mim!
2 comentários:
Dificil perceber as vezes as tuas palavras por aqui.
surrealismo não é para perceber dessa forma... sente os versos e depois saboreia-os...
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