segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Death car


De angústias ainda não ultrapassadas
A estrada que, por ainda não percorrida ter sido,
Faz do caminho um nada próspero destino
Teima em engolir saraivadas de tempo.

Tudo num sinal quase divino,
Se presenteia num medo sufocante
Medo de já não ser isso, de não ser nada,
De estar sozinho...

Há qualquer coisa atrás da mente
Qualquer coisa te escapa...
Tu sentes que te consomes e que o fim virá rápido,
Não consegues escapar...

O medo é cada vez mais presente
Agonizante a tua respiração...
Só desejas morrer enquanto é tempo
De ainda seres tu, aí, contigo...

E quando te fores...
Sê bem-vindo,
Pois afinal no Carrocel da Morte
É que estamos vivos!

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