domingo, 18 de outubro de 2009

Alma sedenta


Transe... Voraz transe!
Quero nunca fechar os olhos
Movimentos sempre constantes
Pelo som maquínico anestesiante!
Quero ter de não pensar
De não agir
De não falar
E nada disso temer!
Ser a máquina do meu ser
Pois estas que vemos a passar
Na nossa alma não hão-de tardar...

Troco o batimento do que mais é em mim
Pelo vosso pulsar constante
Invadam-me com a estática e blindada harmonia
Essa que anseio sentir pois sou apenas um fruto da ruidosa apatia!

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