quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Protegenes



No principio a epiforação fora lançada,
a simples volatilidade emancipou-se ao renascer
e aqui estás tu, transformando-me.
Espécies ultrapassam-me geneticamente
sem que o meu ser te desvende,
como uma aniquilação protectora.
É aí que se desenvolve a sapiência desconfortante
onde os medos, revelando tal rectidão
apaziguam-se com o balançar das horas.
E o pensar atormentador elucida-me,
manifesta-me imposições brilhantes
difamadas pelo amanhecer da noite...
manipulando tal protecção genética.

3 comentários:

Márcio Vandré disse...

O ser humano se atém à várias coisas que lhe tiram os anos antes mesmo de tê-los.
Seja no amanhecer, ou na calada da noite,
elucubrações se perdem na cama, quase inconscientemente.
Aí surge o sono.

Um abraço, cara!

Soh disse...

desconhecia esta tua escrita perfeita.

Anônimo disse...

adoro esse teu ser literário.=D
continua**